sexta-feira, 15 de abril de 2011

avião

Armas Segunda Guerra Mundial 8 séries

Armas Segunda Guerra Mundial

Introdução : As causas da Segunda Guerra Mundial
Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.
Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes,  inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.
Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).
Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.
O Início
O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e Japão ).
Desenvolvimento e Fatos Históricos Importantes:
- O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.
- Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.
- De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas. 
- O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região de Monte Cassino) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.
Final e Consequências
Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.
bomba atômica Bomba Atômica explode na cidade japonesa de Hiroshima
Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.
Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados.
 

Veja também:

  

terça-feira, 12 de abril de 2011

Continuação...

A expansão islâmica e suas divisões



Para entender a expansão islâmica, é importante perceber a assimilação que essa cultura
fez de muitos elementos de diversas culturas e das outras duas religiões monoteístas: o judaísmo
e o cristianismo. No campo das ciências, os muçulmanos desenvolveram pesquisas
na matemática, aprimorando a álgebra e a geometria e criando o sistema numérico, na astronomia
e na química. Muitas foram suas contribuições para a cultura universal.
No entanto, diversos confl itos se sucederam após a morte do profeta, em 632, quando,
em inúmeros confrontos, surgiram os sunitas, seguidores da tradição do profeta, a suna,
e os xiitas, partidários de Ali, primo e genro de Mohamed, que o consideravam seu único
herdeiro legítimo.




A fé islâmica


O mais importante fundamento da fé islâmica é a crença rigorosa no monoteísmo. Cada
capítulo do Corão (com exceção de um) principia com a frase “Em nome de Deus, o benefi
cente, o misericordioso”. O islamismo destaca seis grandes elementos cruciais de fé:
1. A crença em Alá (Allah), único Deus existente.
2. A crença nos Anjos, seres criados por Alá.
3. A crença nos Livros Sagrados (o Livro de Ibrahim, que se perdeu, a Lei de Moisés, ou
seja, a Torá, os Salmos de David, denominados Zabur, e o Evangelho de Jesus, chamado
Injil). O Corão, para o islamismo, é o último e mais completo livro sagrado, que completa
todos os outros, e é o registro dos preceitos revelados por Alá ao profeta Mohamed.
É o livro que os muçulmanos acreditam ser a palavra literal de Deus (Alá) revelada ao
profeta Mohamed ao longo de um período de 22 anos. A palavra “Corão” procede do
verbo árabe que denota a ideia de declamar ou recitar; Corão, ou Alcorão, é, portanto,
uma “recitação” ou algo que deve ser recitado.
4. A crença em vários profetas enviados à humanidade. Personagens bíblicos bem conhecidos,
como Adão, Noé, Abraão, Moisés, Jesus, Maria (a mãe de Jesus) e João Batista, são
mencionados no Corão como profetas do Islã, dos quais Mohamed é o último e mais
importante.
5. A crença no dia do Julgamento Final, no qual as ações de cada pessoa serão julgadas por Alá.
6. A crença na predestinação, tradução em português da palavra qadar, cujo sentido mais
preciso é “medir” ou “decidir quantidade ou qualidade”. Para o islamismo, Deus, criador
de tudo, incluindo os seres humanos, sabe exatamente como são as características de cada
elemento de sua obra. Dessa forma, os muçulmanos acreditam que tudo, absolutamente
tudo, que acontece a uma pessoa é determinado por Deus.



No islamismo não existem grandes hierarquias religiosas
e a prática do Islã é constituída por cinco elementos,
denominados os cinco pilares.

O ISLÃ: 1.300 ANOS DE HISTÓRIA

A Península Arábica antes do islamismo


A geografi a da Ásia possui três grandes penínsulas: a Indochina, a Índia e a
Arábia. A Península Arábica, localizada no sudoeste asiático, é o centro de confl
uência de três continentes. É uma unidade geográfi ca na forma de um trapézio,
com cerca de 2.590.000 km2, e, atualmente, está dividida nos seguintes Estados:
Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Catar, Kuwait, Omã e Iêmen.
Limita-se ao norte com a Jordânia e o Iraque, a leste com os golfos Pérsico e de
Omã, ao sul com o Mar da Arábia (Oceano Índico) e a oeste com o Mar Vermelho.
O território, que foi denominado pelos historiadores de Região Pré-Islâmica, situa-
se numa área desértica, e suas características
impediram o desenvolvimento da
agricultura; por conta disso, a população
que povoou essa região do século II ao
VI dedicou-se, quase exclusivamente, ao
pastoreio. É importante salientar que, durante
todo esse período não houve nesse
lugar um poder político centralizado,
originado na região, que, sob o Império
Romano, na época de Trajano, foi dividida
em três grandes grupos: a Arábia Pétrea, a
Arábia Desértica e a Arábia Feliz.
• A Arábia Pétrea foi assim denominada por causa de suas características geológicas:
situada ao norte, era uma região muito escarpada, com inúmeras colinas
rochosas e muitos desfi ladeiros. Todas as caravanas vindas do sul em
direção ao Mar Mediterrâneo passavam por essa região, que, nos relatos dos
viajantes e exploradores, muitas vezes era tratada como muito perigosa, em
razão de suas difi culdades naturais.
• A Arábia Desértica correspondia à parte da região habitada por tribos de
nômades denominados beduínos. Esses grupos, dedicados ao pastoreio, reuniam-
se em torno de poços e oásis e, por conta de muitas disputas, nas quais
guerreavam entre si e contra os impérios Romano e Persa, eram tidos como
belicosos. Eram politeístas e costumavam guardar objetos de adoração de seus
deuses em Meca. Cada tribo adorava seus ancestrais com imagens. O deus
principal era Alá, simbolizado pela “pedra negra”, que, segundo eles, havia
sido enviada dos céus. Seu principal elemento de sobrevivência era o camelo,
animal do qual retiravam seu alimento (leite e carne) e vestimentas (feitas
com o pelo).
PAZ - Book AF.indb 25 01.06.09 15:01:52
SOLUÇÃO PARA A PAZ
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• A Arábia Feliz (em latim, Arabia Felix) era um território da Ásia que correspondia aos
atuais Iêmen e Omã, formada por tribos sedentárias cujas principais atividades econômicas
eram a agrícola e a mercantil, nas regiões litorâneas da Península Arábica. Na
Antiguidade, a Arábia Feliz se diferenciou como grande exportadora de mirra. A água
nessa região, ao contrário das outras duas, não era escassa, tendo sido muito aproveitada
no cultivo dos campos.
A unifi cação política – Mohamed (570-632)
Mohamed (Maomé) nasceu em Meca, parte de uma linhagem pobre da tribo coraixita,
e dele surgiu uma nova religião, o islamismo, que garantiu a unidade política à Arábia. Mohamed
era órfão e foi criado por um avô e um tio. Aos 20 anos, quando começou sua vida
de pastor, empregou-se na caravana de uma rica viúva chamada Kadidja. Mais tarde ela se
tornaria sua esposa. Durante suas caravanas, conheceu as duas grandes religiões monoteístas
da época – o judaísmo e o cristianismo –, das quais retirou elementos para fundar uma nova
religião monoteísta.
O islamismo acredita que, depois de um período de isolamento no deserto, Mohamed
recebeu mensagens de Deus, por intermédio do Arcanjo Gabriel. Nessas mensagens, Deus
desaprovava o politeísmo idólatra, fonte de disputas entre os árabes, e defendia o monoteísmo
instituído na submissão a Alá e na leitura rigorosa do Corão, livro sagrado dos muçulmanos.
Por conta de confl itos econômicos, os coraixitas de Meca receavam que a nova
religião reduzisse as inúmeras peregrinações à Caaba, prejudicando assim seus negócios.
Mohamed sofreu ameaças e acabou expulso de Meca em 622 (essa data é considerada muito
importante para os muçulmanos e demarca o início do calendário islâmico), dirigindo-se
para a cidade de Yatreb, episódio conhecido como Hégira (fuga).
Rapidamente Mohamed atraiu uma legião de adeptos que, em 630, conquistou Meca.
Surgia a religião monoteísta imposta pelos adeptos de Mohamed, elemento determinante
para a unifi cação política da região. É importante salientar: Mohamed, além de chefe religioso,
também era chefe político dos árabes. Em 632, com a morte de Mohamed, os califas
seguidores do profeta passaram a governar em seu lugar.




A expansão do islamismo


No fi nal do século VII, motivada por seu enorme crescimento demográfi co, a população
islâmica utilizou como justifi cativa para a expansão territorial um preceito religioso: para
eles, todo seguidor de Mohamed deveria agir como um guerreiro encarregado de levar a fé a
todos os “infi éis” (o que recebeu o nome de jihad). Comandados pelos califas, os seguidores
dessa religião expandiram seus locais de domínio por vastas áreas do Mediterrâneo, até serem
detidos na Europa por Carlos Martel, do reino franco, em 732. Durante quase mil anos
controlaram a navegação e o comércio no Mediterrâneo, bloqueando o acesso dos europeus
ao comércio com o Oriente. Em meados do século VIII, o Império Islâmico começou a dar
os primeiros sinais de decadência. Isso se deveu a vários fatores: primeiro, porque as diversas
dinastias muçulmanas brigavam pelo poder dos califados, e, quando a dinastia principal,
a Omíada, responsável pelo apogeu expansionista, foi substituída pela dinastia dos Abássidas,
o Império foi totalmente fragmentado, em califados independentes. Houve também o grande movimento das Cruzadas, ciclo de lutas religiosas e econômicas, iniciado no século
X pelos cristãos, que tentava derrotar os muçulmanos, o que contribuiu para fragilizar o
Império. Por fi m, os turco-otomanos, recém-convertidos ao islamismo, guerrearam com os
árabes pelo domínio político e econômico da região mediterrânea.

ISRAEL: 3.700 ANOS DE HISTÓRIA

A Terra de Israel está ligada indissoluvelmente ao povo judeu. Foi onde a história
desse povo teve início, há 3.700 anos, e durante todos esses séculos nela se
manteve presente. Mesmo quando escravizados, expulsos, vivendo no exílio ou
na Diáspora (dispersão), os judeus nunca se esqueceram de sua terra e sempre
sonharam com o retorno. Apesar de essa região ter sido ocupada por numerosos
conquistadores, nenhum outro povo ali viveu de forma independente ou a considerou
o centro de sua existência nacional.
Apenas 1.700 anos depois do estabelecimento dos judeus na Terra de Israel,
esta foi conquistada pelos árabes, no século VII d.C., ou seja, 700 anos depois
do nascimento de Jesus e 400 do advento do cristianismo. Jesus nasceu, viveu e
morreu como judeu, na época do domínio romano.
A Terra de Israel recebeu diversos nomes no decorrer do tempo. Na Antiguidade
era chamada de Canaã, depois de Judeia2, a terra dos judeus (de Judá), e
muito mais tarde, sob o domínio romano, no século I d.C., foi denominada pela
primeira vez Palestina. Na época, era a pátria dos judeus, habitantes majoritários
da Judeia, e, portanto, o termo “palestino” se referia aos judeus que lá nasciam
e moravam. Mesmo assim, nos séculos seguintes a região era conhecida como
Terra Santa ou Terra de Israel.
A cidade de Jerusalém se tornou a capital da Terra de Israel há cerca de 3 mil
anos, com o rei David, e até hoje nunca foi a capital de outro povo que não o
judeu. É mencionada mais de setecentas vezes nas Escrituras Sagradas (Bíblia
– Antigo Testamento), mas aparece apenas uma vez no Corão, o livro sagrado dos
muçulmanos. É a cidade mais sagrada para o judaísmo e a terceira para o islamismo,
depois de Meca e Medina. Em todas as orações os judeus se voltam para
Jerusalém; os muçulmanos, para Meca. Hoje, é uma cidade sagrada para judeus,
cristãos e muçulmanos, que têm seus locais históricos e de culto preservados
pelas autoridades israelenses.

ORIENTE MÉDIO: O QUE É E ONDE FICA.

Ponto de convergência das três grandes religiões da atualidade – judaísmo,
cristianismo e islamismo –, o Oriente Médio é uma área geográfi ca que engloba
países do sudoeste da Ásia e do nordeste da África. Grande parte deles é banhada
pelo Mar Vermelho, Mar Mediterrâneo, Golfo Pérsico, Mar Negro e Mar Cáspio.
Vamos conhecer melhor essa região, que abriga grande diversidade étnica, cultural,
social e política, como se depreende das tabelas 1 e 2, com dados básicos
e essenciais sobre cada um dos países do Oriente Médio, território marcado por
confl itos políticos e religiosos que só podem ser compreendidos à luz da realidade
histórica e geográfica.
Para começar, encontramos diferentes conceituações sobre quais países fazem
parte do Oriente Médio. Não há fronteiras defi nidas e consensuais. Alguns
autores falam em treze países, outros afi rmam que são dezesseis, e outros ainda
estendem mais, por afi nidade cultural e política, a abrangência da região.
Os primeiros historiadores e geógrafos europeus modernos dividiram o
Oriente em três partes, de acordo com a distância que as separam da Europa:
Extremo Oriente (China, Japão etc.), Oriente Médio e Oriente Próximo. Hoje os
dois últimos são sinônimos, e o nome Oriente Médio, que começou a ser usado
depois de 1900, se afi rmou durante a Segunda Guerra Mundial.
Vamos considerar Oriente Médio os Estados que correspondem ao Platô Persa:
Irã; à antiga Mesopotâmia: Iraque; à Península Arábica: Arábia Saudita, Kuwait,
Iêmen, Omã, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos (EAU); ao Levante: Israel,
Jordânia, Líbano e Síria; à Anatólia: Turquia; ao norte da África: Egito; e ao Mar
Mediterrâneo: Chipre1.
Embora não sejam um Estado legalmente constituído, temos os territórios
palestinos, que incluem a Faixa de Gaza, controlada hoje pelo grupo extremista
palestino Hamas, e a Cisjordânia, sob o controle da Autoridade Nacional Palestina,
formada majoritariamente por membros do Fatah (veja Capítulo 3).
Para ter uma ideia das dimensões, os países situados na costa do Mar Mediterrâneo
– Israel, Líbano, Jordânia e Síria – têm uma área equivalente à do Estado
do Maranhão. As nações localizadas no Golfo Pérsico – Kuwait, Bahrein, Catar e
Emirados Árabes Unidos – possuem, ao todo, uma área pouco menor que a do
Estado de Pernambuco. Mas há também países como o Irã, cujo tamanho é pouco
maior do que todo o Nordeste brasileiro, ou a Arábia Saudita, maior do que
a Amazônia, que possui cerca de 1.600.000 km2. Em comparação, o Estado de
Israel é menor do que Sergipe: tem apenas 20.700 km2.

Conforme é possível verifi car na Tabela 1, o Oriente Médio corresponde a uma área superior
a 7.000.000 km2, tem mais de 350 milhões de habitantes e apresenta grande diversidade
de população.
Os grupos étnicos mais numerosos da região são os árabes, concentrados, principalmente,
na Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos (EAU), Iêmen, Iraque, Jordânia,
Kuwait, Líbano, Omã e Síria; os turcos, encontrados basicamente na Turquia e em Chipre; e os
iranianos ou persas, no Irã. Os minoritários incluem os judeus (Israel), curdos e palestinos.
Como vemos também na Tabela 1, a independência de muitos países do Oriente Médio
se deu após 1940, com o fi m do domínio dos ingleses e franceses na região, o que legitimou
o surgimento dos novos Estados. Assim, com exceção de pequenas nações da Península
Arábica, independentes após 1971, a maior parte dos países do Oriente Médio obteve sua
independência do Reino Unido e da França depois da década de 1940.
Nos dias de hoje, o Oriente Médio possui grande importância política e econômica no
mundo, por sua posição estratégica no globo e por suas reservas de petróleo.
O mapa a seguir e os dados da tabela 1 mostram as dimensões dos diversos Estados que
compõem o Oriente Médio, dando uma ideia do que representa o tamanho de Israel em
meio aos países árabes que o rodeiam e/ou fazem parte da Liga Árabe.

Israel e Palestina

 Israel
" Educação, Ciência e Tecnologia"



“a pesquisa científica e suas conquistas deixaram de ser mero objetivo intelectual abstrato; ...são fator central na vida de todo povo civilizado”. 

David Ben-Gurion
      Primeiro chefe de governo  do
      Estado de Israel contemporâneo (1948)

Investimento contínuo em educação e pesquisa, buscando desenvolver produtos de excelência.

1870 - Criação da Escola Mikve Israel, primeira instituição de pesquisa agrícola . Tornou-se posteriormente o Instituto Volcani, hoje principal instituição de pesquisa e desenvolvimento agrícola em Israel.
       Atualmente Israel exporta tecnologia de irrigação para diversos países , incluindo o Brasil , possibilitando aumento da produção agrícola com gerenciamento de recursos hídricos.
1901 – Estabelecida em Jerusalém a Teva Pharmaceutical Industries Ltda., pioneira no desenvolvimento de medicamentos genéricos, hoje com mais de 20 filiais em todo o mundo. 
1924  - Inauguração do Instituto de Tecnologia Technion, em Haifa.
1925 – inicio das atividades da Universidade Hebraica de Jerusalém, período em que se instituíram as bases para o Hospital Hadassah, uma das mais importantes instituições de pesquisa médica de Israel.
1934 - Centro de Pesquisa Daniel Sieff, fundado em Rehovot, que, posteriormente, em 1949, tornar-se-ia o Instituto Weizmann de Ciências.
2009  - Atualmente existem 8 universidades reconhecidas pelo governo ( Além das acima citadas) : Universidade de Tel-Aviv/Universidade de Haifa/Universidade Bar-Illan/Universidade Ben-Gurion do Negev/Universidade Aberta de Israe. Juntas, produzem um dos maiores índices de graduação e publicações científicas per capita do mundo.

Ciência e Tecnologia

Prioridades  de governo desde a criação do Estado de Israel para enfrentar  a falta de recursos naturais  e a hostilidade dos países vizinhos.
Principal ferramenta para o crescimento nacional,  criando mecanismos para estimular a atuação da iniciativa privada de forma competitiva.
Atualmente, forte presença nos setores de alta tecnologia, aviônica, telecomunicações, manufatura, equipamentos médicos eletrônicos e de fibra óptica. A indústria de alta tecnologia de Israel responde por 12% do Produto Interno Bruto (PIB) e por mais de 80% das exportações.
 Israel é o segundo país, depois dos Estados Unidos, com empresas negociadas na Nasdaq (Bolsa de Tecnologia de Nova York).

1950 – A IBM Corporation  começou suas atividades  em Israel desenvolvendo aplicações computadorizadas para as áreas de medicina, agricultura, irrigação e elaboração de modelos para políticas em fertilização.
                 - General Electric (GE)inaugurou sua primeira unidade no país.
 1964 –  Motorola Israel Ltda., empregando atualmente quatro mil funcionários espalhados em cinco centros de desenvolvimento de tecnologia para sistemas de comunicação móvel.
1974 Intel Israel – microprocessadores e componentes de memória  para computador.
1981Rad Data Communications ltda., sistemas sofisticados de comunicação sem fio.
 1989 – Instalação da  Microsoft Corporation,  primeira subsidiária fora dos EUA.
1994  - 3G.COM technologies inicia suas atividades em alta tecnologia de comunicação de dados.
2006Alcatel-Lucent de Israel se estabelece, produzindo hardware, software e serviços de  ponta em telecomunicações.
1981 a 2009 – Mais de 160 companhias de Bio-Tecnologia em atividade.
2009  - Cerca de 173 empresas de alta tecnologia em telecomunicações.

Alguns exemplos da Criatividade Israelense na prática
 
A M-systems foi pioneira no desenvolvimento da memória-flash DiskOnKey e DiskOnChip (conhecidos como pen-drive e chip de memória), permitindo a ágil transferência, transporte e armazenamento de informações.
A GE Healthcare Israel lançou o primeiro equipamento miniaturizado de ultra-som cardíaco portátil, do mundo.
O scanner de tomografia computadorizada Philips Brilliance faz um diagnóstico abrangente do paciente em poucos instantes, nas salas de emergência, onde cada segundo é vital.
  
A empresa israelense Lumus Optical criou os vídeo-óculos -PD2  para assistir TV e vídeo em qualquer lugar.
A telefonia pioneira através do protocolo IP foi lançada pela Vocaltec. (VOIP- transmissão de voz por internet – Ex: Skype).

A tecnologia de compressão ZIP foi desenvolvida por dois professores do Instituto Tecnológico Technion de Haifa. Permite a compressão de fotos e imagens sem nenhuma perda de qualidade ou integridade, facilitando o arquivamento e  o envio de grande quantidade de imagens zipadas.
A pílula endoscópica com microcâmera foi lançada pela Given Imaging, que permite visualizar  todo o trato digestivo .
A ferramenta ICQ do AOL Instant Messenger foi desenvolvida, em 1996, por quatro jovens israelenses.
Os microprocessadores para computador Centrino e Pentium-4 Dotan foram desenvolvidos pela Intel Israel.
A Keter Plastic ,empresa Israelense com 23 fábricas espalhadas pelo mundo, é considerada a maior empresa de produtos em plástico da Europa.
Dois professores do instituto de tecnologiaTechnion ganharam o Prêmio Nobel de Química, em 2004. Seu trabalho de identificação da proteína Ubiquitin é uma inovação nas pesquisas do câncer, doenças degenerativas do cérebro e muitas outras.

                        Universidade Hebraica de Jerusalém


                                      
                                    Universidade de Haifa


                             
                             Instituto de tecnologia Technion


                                
                                 Intel - microprocessadores


Israel é o pioneiro na tecnologia de armazenamento  portátil de memória  (Pen drive) e em chips de memória




Microprocessador para computadores



Vídeo óculos, para assistir seu filme preferido aonde quer que esteja



Equipamento portátil de ultra som cardíaco



Pílula endoscópica com vídeo-câmera



  
Israel -  História e desenvolvimento por um mundo melhor












 
Referências


http://www.mfa.gov.il/MFA/Visual+Media/General+Videos.htm – Vídeo no modelo “ você sabia?”
Ministério das Relações exteriores de Israel: http://www.mfa.gov.il/MFA
Revista “ Notícias de Israel”